Se tem UMA coisa que eu INVEJO são aquelas pessoas que nasceram com vocação para fazer alguma coisa e pior, sabem o que é isso. Não invejo no mal sentido, invejo de querer também. Pior ainda quando você está cercada por essas pessoas que vivem em suas vocações e você fica perdidinha atirando para tudo quanto é lado porque é uma mocinha promíscua que gosta de muitas coisas diferentes.
Medicina - Meus pais, especialmente meu pai, nasceram para essa vida. Eu o vejo sendo um médico sem fronteira feliz da vida. Quando era mais nova quis ser pediatra, depois neurologista, depois neurologista infantil e por último trabalhar com genética humana. Motivos pelos quais desisti de tudo isso: decidi que medicina não era a minha, eu não queria abrir mão da minha vida pela carreira e não ter sábado, domingo ou feriado. Queria ter tempo para cuidar dos meus filhos - especialmente na época em que pensava em ter uns 3 - e de cuidar do meu relacionamento. Por último achei que a vida dentro de um laboratório me entediaria porque eu preciso interagir com outras pessoas, sem falar no fato de que meu pai disse que para fazer o que eu queria teria que fazer medicina e eu tinha certeza que se fizesse medicina acabaria sendo médica. Então bye, bye, aréa biomédica.
Advocia - É lógico que como alguém que sempre gostou de dar opiniões e era razoalvemte bem articulada, vários me sugeriram que eu fizesse direito. O problema é que eu sabia que o que eu via nos filmes não seria minha realidade e que eu não queria ser advogada de traficante. Fazer penal no Brasil, é bem complicado e eu não tinha interesse em outra área, e nunca quis fazer concurso público.
Ballet - Esse foi meu primeiro sonho! Foram 11 anos de Ballet Clássico, 7 de Jazz, 5 de Sapateado e alguns anos quebrados de outras danças. Como destruir meu sonho? Cresci ouvindo que era alta demais, não tinha corpo para ser bailarina e não era tenaz o suficiente. Depois comecei a lesionar o pé e tive que pegar mais leve com as danças.
Comunicação e Moda - Minha mãe não deixou eu fazer cinema, simples assim, aí fui fazer Rádio e TV. Achava publicidade o máximo mas achava que nunca teria criatividade para criar campanhas, Marketing para mim era só números e jornalismo foi algo que peguei uma certa implicância (papo para outro post). Durante a faculdade de Comunicação, assumi que queria fazer figurino e maquiagem e me debandei para a faculdade de Moda. Na época sabia que o tipo de maquiagem com o qual queria trabalhar não existia aqui no Brasil e teria que fazer um curso em L.A. para isso. Decidi experimentar figurino mas foi outra dessas coisas que me decepcionaram no caminho. NUNCA quis trabalhar como estilista, apesar de achar interessante.
Vocação para fazer besteira eu sempre tive! =P |